A necessidade da Residência de Professores deve-se ao facto de Suzana se encontrar isolada do resto do país, estando limitada ao Norte pela fronteira com o Senegal e a Oeste pelo Oceano Atlântico. Outro entrave importante é a ligação extremamente difícil com São Domingos, a cidade mais próxima, através de uma estrada de cerca de 40 km, cujo estado de degradação a torna impraticável à maioria dos veículos. A consequência é que o isolamento de Suzana faz com que os professores que para lá são destacados, com condições de alojamento precárias, não se fixem na Escola. A continuidade do ensino é assim posta em causa, o que é deplorável para os alunos. A ideia da construção desta Residência foi-nos sugerida como uma necessidade essencial para manter a continuidade e, consequentemente, a qualidade do Ensino. A existência duma Residência evitará que os professores abandonem Suzana, para se instalarem noutras localidades da Guiné-Bissau mais atraentes, e melhor acesso e com melhores comodidades. Considerando a importância desta carência, a Associação comprometeu-se a construir uma Residência para 16 Professores. A Câmara Municipal de Cascais contribuiu para eletrificação da Residência através do Projeto Cascais-Suzana-2021. Em 2024, a Residência foi inaugurada em presença da Direção da Associação Anghilau com o nome de Residência Cascais-Suzana.